Obesidade infantil segundo a Germânica Heilkunde
A obesidade infantil vem aumentando significativamente no mundo todo, sendo responsável por várias complicações diferentes, tanto na infância quanto na idade adulta.
Durante a infância, o controle da obesidade pode ser ainda mais complicado do que na fase adulta, porque depende de vários fatores quanto da disponibilidade dos pais e é ainda mais complicado pela falta de compreensão da criança sobre os danos causados pela obesidade.
Cerca de 40 a 80% das crianças obesas serão adultos obesos. Diversos estudos estimam que cerca de 50% das crianças obesas aos 7 anos serão adultos obesos e cerca de 80% dos adolescentes obesos se tornarão adultos obesos.
Visão da Germânica Heilkunde sobre obesidade infantil
A Germânica Heilkunde apresenta uma nova compreensão do crescente número de crianças com sobrepeso e obesas no mundo ocidental, levando em consideração as mudanças sociais e a decrescente situação econômica.
Mudanças sociais como: a dissolução das estruturas familiares tradicionais, as crescentes taxas de divórcio e bebês em creches.
De acordo com um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Montreal e do Centro de Pesquisa do Hospital CHU Sainte-Justine, crianças pequenas que frequentam creches regularmente têm 50% mais chances de estar acima do peso do que aquelas que ficaram em casa com os pais.
A complicada situação econômica com o aumento do desemprego, perspectivas ruins para os jovens e aumento de dívidas também influenciam no aumento da obesidade infantil.
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Fatores emocionais e obesidade infantil
Pesquisadores da USP, Ana Rosa Gliber e Avelino Luiz Rodrigues, fizeram um estudo sobre a relação entre ganho de peso e situações traumáticas ou perdas.
O fator emocional é um ponto de vital importância que pode estar ligado a obesidade infantil, além de maus hábitos alimentares e do estilo de vida.
Segundo os pesquisadores, o ganho de peso dessas crianças estava ligado a situações de perda e características de personalidade.
Foi constatado que a ingestão de alimentos em excesso pelas crianças é uma forma de compensação do sentimento de vazio emocional, sendo uma maneira de amenizar o sofrimento e ganhar tranquilidade.
A pesquisa conclui que não são somente os hábitos alimentares e o estilo de vida influenciam o aumento de peso, mas também a história de vida e o meio em que cada criança vive.
“Vendo a história de vida dessas crianças, fica claro o quanto a parte psicológica influencia na obesidade”, ressalta Ana.
Sobre o bullying e obesidade infantil
A pesquisadora Ana Rosa Gliber também verificou um problema em comum entre os casos, o bullying, que é a prática de atos violentos ou de intimidação, que podem causar danos físicos e psicológicos às vítimas, geralmente feito por um grupo de pessoas.
Após o ato de bullying, as crianças passavam por situações do tipo, que levavam ao isolamento e autodepreciação, agravando ainda mais a questão psicológica que levava à obesidade.
Tratamento para a obesidade infantil
Através da constatação que a obesidade infantil está ligada a fatores emocionais, o tratamento não pode ser restringido apenas à dieta alimentar.
Deve ser analisada a causa dos conflitos biológicos que podem estar gerando a obesidade na criança.
O conflito biológico ligado a obesidade, que pode ser chamado de conflito dos coletores renais, é apresentado pela sigla AIRE (abandono, isolamento, refugiado e existência).
Situações de perda, abandono e dificuldades no relacionamento familiar podem gerar sintomas de abandono e rejeição pela criança, contribuindo para o desenvolvimento da obesidade infantil.
A criança pode se sentir “como um peixe fora d’agua” em relação ao meio em que vive.
De acordo com estudos de Dr. Hamer, existem várias possibilidades associadas com os túbulos renais referindo-se aos conflitos biológicos experimentados como abandono, isolamento, refugiado e existência.
Fonte do estudo: http://www.usp.br/agen/?p=108909
Conclusão
Espero que você tenha compreendido a relação de fatores emocionais e obesidade infantil.
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Este blog é apenas um blog educativo. As informações e serviços aqui contidos não devem ser interpretados como um diagnóstico, tratamento, prescrição ou cura para a doença. Aqueles que buscam tratamento para uma doença específica devem consultar seu médico para determinar o protocolo de tratamento adequado, correto e aceito antes de usar qualquer coisa que é divulgado nesta página. O material referenciado acima reflete a convicção sincera da Dra. Marina Bernardi sobre esta nova medicina.
